Foto: Redação
11/03/2020 -11:32:42
A paralisação anunciada pelo SISPPMUG (Sindicato dos Servidores, Funcionários Públicos e Professores Municipais de Guarapuava), que tem como objetivo a reivindicação da recomposição salarial dos profissionais do magistério para toda a categoria, lotou a Praça 9 de Dezembro na manhã desta quarta-feira.
“A greve ela não é boa para ninguém, os trabalhadores ficam em uma situação complicada, a população fica sem o atendimento, o gestor fica em uma situação que não consegue resolver o problema, mas infelizmente não houve uma alternativa”, explica Cristiane Wainer, presidente do Sisppmug.
O ato, que teve sua grande maioria formada por mulheres, reuniu representantes de diversas instituições municipais de ensino, que estavam sendo contabilizados pelo Sindicato através de uma lista de presença. O órgão também informou que registrou a participação de 22 Escolas Municipais e 26 CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil).
“São mais de 40 unidades paradas, já temos um levantamento prévio de mais de 700 professores e a lista continua aumentando. É uma greve muito grande e muito forte por parte dos professores e professoras”, destaca Cristiane.
Foto: Amanda Crissi
O SISPPMUG busca uma nova proposta por parte da Prefeitura Municipal, uma vez que julga insuficiente a solução apresentada pela gestão.
“Se ainda hoje houver uma reunião e um aceno da administração municipal, ao final da tarde a categoria vai ser consultada novamente em Assembleia para definir se a greve é suspensa ou se continua”, pontua a presidente do Sindicato.
Ela também lamentou a posição da Prefeitura Municipal, que, em nota, afirmou que os dias de paralisação poderiam ser descontados da folha de pagamento dos educadores.
“Nós lamentamos a postura da administração municipal, porque antes mesmo da greve começar já colocava em nota que iria descontar dos trabalhadores e trabalhadoras. A greve é um direito constitucional, o STF também é muito claro na sua recomendação, que os dias poderão ser descontados se não houver negociação. Se houver negociação dos dias parados não há o que se falar em desconto. Então nós apenas lamentamos essa postura e acho que não tinha necessidade da administração, que vem dialogando, utilizar esse mecanismo”, comentou Cristiane.
Ainda nesta manhã, a administração municipal, via assessoria de imprensa, confirmou que marcou uma reunião com representantes da categoria para às 11 horas.
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