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Centro de Especialidades segue sem definição sobre o início do funcionamento

A unidade foi inaugurada em dezembro do ano passado. O investimento estadual é de R$ 13 milhões, incluindo a compra de equipamentos

Foto: Divulgação/Secom

Na tarde desta quinta-feira (22), prefeitos, secretários municipais e o secretário estadual de saúde, Beto Preto, reuniram-se no Centro de Especialidades de Guarapuava. Os gestores, entre outros interessados, discutiram demandas e definiram que os valores para o custeio da unidade serão reavaliados em um novo encontro, no dia 18 de setembro, em Curitiba.

Beto Preto disse que é preciso analisar com profundidade os valores e as contrapartidas. “Viemos buscar uma solução. Temos colocado recursos expressivos nos consórcios e queremos dobrar no próximo ano. Mas também entendemos as dificuldades financeiras dos municípios. Então, tivemos uma conversa franca para reavaliarmos custos”, afirmou.

Uma das alternativas apontadas pelo secretário para melhor atender as necessidades em saúde, e que foi enfatizada no encontro, é a participação dos gestores no Planejamento Regional Integrado (PRI). A possibilidade de consórcio único para atender a região também foi considerada.

“Este é o momento para os municípios apresentarem suas necessidades na saúde. O PRI é uma espécie de registro em cartório daquilo que cada região precisa. E assim com o mesmo dinheiro, a gente pode melhor distribuir o atendimento de maneira regionalizada. Um município pode atender o outro naquilo que têm condições”, explicou.

O Centro de Especialidades de Guarapuava, foi inaugurado em dezembro do ano passado e, até o momento, não funciona devido ao empasse de gestão. O local teve o investimento estadual de R$ 13 milhões, incluindo a compra de equipamentos. A estrutura, de 3.112 metros quadrados de área, possui mais de 20 consultórios médicos.

A administração do Centro está prevista para acontecer por meio do Consórcio Intergestores de Saúde da 5ª Região, que abrange 20 municípios, com 50%, do valor custeado pelo Governo do Estado e o restante pago pelas prefeituras. No entanto, esse acordo havia sido feito no governo anterior (Cida Borghetti – PP). Já a gestão atual (Ratinho Junior – PSD), ainda não firmou o mesmo compromisso e pretende saber mais detalhes sobre os gastos, no próximo encontro do dia 18.

Também não estão definidas quantas e quais especialidades serão disponibilizadas em Guarapuava . Enquanto os atendimentos não iniciam, pacientes precisam se deslocar, diariamente, para outras cidades do Paraná em busca de tratamento médico. Além de Guarapuava, o Centro deve atender, aproximadamente, 450 mil habitantes entre os municípios de Boa Ventura de São Roque, Campina do Simão, Candói, Cantagalo, Foz do Jordão, Goioxim, Laranjal, Laranjeiras do Sul, Marquinho, Nova Laranjeiras, Palmital, Pinhão, Pitanga, Porto Barreiro, Prudentópolis, Reserva do Iguaçu, Rio Bonito do Iguaçu, Turvo e Virmond.

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