Estudantes organizam panfletagem contra a redução de passagens no EDUCARD

Ação será realizada todos os dias, até esta sexta-feira (07), em frente ao Terminal da Fonte e no Shopping Maria Antônia

Foto: Eduarda Kaminski

03/02/2020 – 16:02:31

Insatisfeitos com a redução de passagens no EDUCARD, aprovada em dezembro de 2019 através de uma alteração de dispositivos da Lei Municipal nº 2308/2014, estudantes de diversas instituições de ensino da cidade organizaram um grupo para debater a questão e reivindicar a alteração realizada na Lei.

A tarifa do EDUCARD, que corresponde ao valor de R$ 1,00, e, antes, custeava quatro utilizações do benefício no mesmo dia, passou a duas utilizações para aqueles matriculados em período regular. Mantendo o número de quatro passagens diárias apenas para alunos do período integral.

Em nota enviada ao iPolítica, a Assessoria de Comunicação da empresa de transporte coletivo Pérola do Oeste garantiu que “aqueles estudantes que declararem estudo em tempo integral, incluindo projetos de extensão e estágios não renumerados, continuarão tendo acesso a 4 passagens por dia com a tarifa de R$ 1,00”.

Entretanto a preocupação ainda repousa sobre estudantes que utilizam o benefício para grupos de estudo, cursos em contraturno e outras atividades educacionais que não estão inclusas na descrição e abrangência da Lei.

Dessa maneira, alunos de diversas instituições de ensino de Guarapuava, como universidades e colégios, organizaram uma semana de panfletagem para chamar a atenção da comunidade para o problema.

“Teve bastante caso de alunos que não sabiam dessa redução e o interessante foi que houve vários relatos de pessoas falando em como isso iria afetar algumas atividades extras que faziam e que não se encaixavam nos requisitos da lei”, explica a acadêmica Eduarda Kaminski, que faz parte do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná).

Voluntários do grupo se revezarão todos os dias, até esta sexta-feira (07), durante manhã e tarde, no Shopping Maria Antônia e em frente ao Terminal da Fonte para distribuição de panfletos.

“Nós estamos pagando impressões e cópias para essa ação e, de forma alguma, deveria ser algo a sair do nosso bolso. Ter de lutar por simplesmente garantir um direito que foi conquistado depois de muita reivindicação. Mas entre perder os direitos e lutar, nós optamos por lutar para manter aquilo que foi conquistado”, pontua Eduarda.

 

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