Foto: Amanda Crissi
29/04/2020 – 10:24:57
Redação com informações do MPPR
Dois vereadores de Guarapuava, três de seus assessores e a ex-diretora do Cisgap (Consórcio Intermunicipal de Saúde de Guarapuava, Pinhão e Turvo) foram condenados criminalmente pela inserção de dados falsos no sistema de informática que gerenciava as filas de espera de consultas médicas do SUS (Sistema Único de Saúde) com o objetivo de favorecer determinados usuários.
A sentença atende denúncia do MPPR (Ministério Público do Paraná) decorrente da Operação Fantasma II, investigação conduzida pelo MPPR por meio do núcleo de Guarapuava do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).
Conforme a denúncia, também formulada pelo Gaeco, os vereadores e seus assessores, com participação e conhecimento da então diretora do Cisgap, usavam da influência decorrente dos cargos para favorecer usuários do SUS, que “furavam” a fila de espera de consultas de especialidades médicas, prejudicando assim os demais usuários.
Penas
Celso Lara da Costa – Vereador: 9 anos de reclusão, regime inicial fechado
Marcio Luiz Carneiro do Nascimento – Vereador: 5 anos e 3 meses de reclusão, regime inicial semiaberto
Márcia Andreia de Brito – ex-Diretora do CISGAP: 18 anos de reclusão
Amauri Apuchkevitch – Assessor: 4 anos e 4 meses de reclusão
Caroline Marcondes de Lima – Assessora: 5 anos de reclusão
Emerson Roberto Wendler – Assessor: 5 anos e 20 dias de reclusão.
Ainda cabe recurso da sentença de primeiro grau, proferida pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da comarca.
Confira a sentença na íntegra aqui.