Após assinar um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) com o Ministério Público do Estado, a prefeitura municipal deve retirar 14 lombadas e travessias elevadas da cidade, sendo elas nas ruas Saldanha Marinho, Moacir Júlio Silvestre, Pedro Carli, Lauro Sodré, XV de Novembro, Bento Camargo Ribas, Raulino Córdova e Castelo Branco.
As construções, segundo nota da assessoria de imprensa da prefeitura, estavam “ou se tornaram irregulares por deixar de atender a resolução 600/2016”. O texto é do COTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) e estabelece os padrões e critérios para a instalação de lombadas em vias públicas.
As estruturas podem ser utilizadas em locais onde é necessário reduzir a velocidade do veículo de forma imperativa, em casos em que estudo técnico de engenharia de tráfego demonstre índice significativo ou risco potencial de acidentes, cujo fator determinante é o excesso de velocidade praticado no local e onde outras alternativas de engenharia de tráfego, como semáforos, são ineficazes.
A nota ainda afirma que “em alguns locais as lombadas darão lugar a radares ou semáforos”.
Entretanto, durante o período de obras, motoristas como a Juracy Maia reclamam da falta de sinalização. “Eu passo por essa rua todos os dias indo para o trabalho, hoje pela manhã eu simplesmente cai em um desses buracos onde antes tinha a lombada”, comenta referindo-se a rua Visconde de Guarapuava.
Outra preocupação é a questão da acessibilidade, uma vez que muitas dessas travessias elevadas estavam no mesmo nível das calçadas, facilitando o acesso de pessoas com necessidades especiais.