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Movimento de famílias em defesa do período integral em CMEIs repudia decisões tomadas pela SEMEC

Grupo publicou texto de posicionamento em resposta às decisões tomadas pelo poder público municipal desde dezembro passado

Foto: Divulgação/Prefeitura Municipal de Guarapuava

27/02/2020 – 20:56:50

O movimento de pais, mães, famílias e defensores da educação pública, formado nos últimos dias letivos de 2019, continua na luta pelas vagas em tempo integral nos CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) do município.

Em um texto de posicionamento, enviado pelo movimento ao iPolítica, o grupo afirma que repudia “a decisão abrupta, desrespeitosa e autoritária da SEMEC, que sem consulta prévia às famílias e comunidades que dependem do atendimento dos CMEIs aos seus filhos em tempo integral, cortou o período integral de jornada diária de atendimento às crianças das turmas de Infantil 1, 2 e 3 (crianças de 1 a 3 anos e 11 meses) nos CMEIs para o ano de 2020”.

A reformulação das vagas em tempo integral acabou por prejudicar famílias, onde ambos os pais trabalham em jornadas de oito horas diárias, que não tem com quem deixar seus filhos no contraturno em que as crianças não podem contar com o atendimento dos CMEIs.

O movimento também critica “a forma autoritária e desorganizada que a SEMEC tem tentado resolver o problema por ela criado, oferecendo às famílias informações contraditórias, ambíguas, confusas sobre quais CMEIS irão atender em tempo integral ou somente parcial e, ainda, o processo complicado, moroso, obscuro e sem critérios claros de chamada das famílias por telefone e de entrevistas com o objetivo de selecionar as crianças que terão direito ao período integral de acordo com a SEMEC”.

Outro ponto destacado no texto diz respeito ao remanejamento de matrículas em tempo integral, uma vez que muitas vagas são oferecidas em localidades distantes das residências das crianças.

“Discordamos e repudiamos a forma como as crianças estão sendo recolocadas pela SEMEC, em CMEIs distantes de suas residências, infringindo o que diz nas Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Infantil – DCNEI (2009) art. 5º, § 5º “As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às residências das crianças”, e trazendo às crianças dificuldades de adaptação a nova instituição e às famílias dificuldades de mobilidade, transporte e tempo para levá-las a um CMEI tão distante da casa e do trabalho dos pais”.

Dessa maneira, o movimento segue reivindicando que “todas as crianças matriculadas nos CMEIs de Guarapuava, ou que aguardam vaga na fila de espera, tenham o direito à vaga de período integral e que a definição da necessidade de tempo integral ou parcial de atendimento às crianças seja uma decisão da família e não da SEMEC”.

O documento na íntegra pode ser conferido aqui.

 

 

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