27/04/2020 – 16:40:54
Redação
Os partidos políticos, no Brasil, são uma representação do estado democrático de direito. A existência de inúmeras legendas demonstra a pluralidade de ideias e garante ao eleitor o direito de escolher aquelas que mais compactuam com seus ideais.
A política partidária compreende qualquer ato que se refira à filiação partidária, participação em campanhas eleitorais, exercício de cargos ou funções nos órgãos dos partidos políticos, bem como o registro de candidatura em pleito eleitoral. Ela trata de um conjunto de pessoas atuando juntas em prol de uma sigla política.
“Nosso país não possui partido tradicionais, como é o caso dos Estados Unidos com os Democratas e Republicanos, a verdade é que as legendas nunca foram muito importantes no Brasil. Aqui a política é uma relação mais personalizada, foca nos indivíduos”, explicou o presidente do diretório local do Movimento Democrático Brasileiro, João Nieckars.
O eleitor, neste cenário, é livre para eleger representantes de diversos partidos. Não sendo necessário, dessa maneira, votar em vereador e prefeito que fazem parte da mesma sigla política, por exemplo.
“O próprio sistema eleitoral brasileiro, onde o eleitor precisa definir, não um partido, mas sim um nome e um número. Então muitas vezes a legenda passa despercebida, a preocupação do eleitor é com o indivíduo, independente do partido em que ele está”, pontou o emedebista.
O MDB, que se apoiou nesta política em seus embates contra a ARENA (Aliança Renovadora Nacional), está retornando à ações partidárias em sua jornada em prol da renovação da sigla.
“Atualmente nós temos um resgate nesse sentido, de se conhecer o propósito do partido tão bem quanto se conhece o propósito do candidato porque os dois tem importância dentro do processo político pós-eleitoral”, explicou Nieckars.
O diretório local do MDB, entretanto, ainda não indicou seus pré-candidatos à corrida pelo Executivo Municipal neste ano, afirmando que a escolha será decidida em votação com os membros da sigla.