Guarapuava

#RT14 – Alagamentos permanecem um problema em Guarapuava

Hoje, novamente, os grandes volumes de chuva se mostraram um problema no município, que assistiu diversos pontos serem tomados pela água. Confira na retrospectiva 2019 do iPolítica que o mesmo aconteceu em outubro, causando danos a quem reside ou possui comércio em áreas afetadas

Foto: autor desconhecido

Na tarde de hoje (20) um temporal atingiu a cidade de Guarapuava. Além do granizo e do vento forte, outro grande problema, que parece ser recorrente no munícipio, foram os alagamentos. Bairros como o Vila Concórdia, Morro Alto e Centro foram os mais assolados pelo grande volume de água que não era absorvido pelo sistema de drenagem.

Em outubro deste ano, o iPolítica publicou uma reportagem sobre o mesmo problema, que afetava as mesmas áreas.

“Prejudica bastante. É um sonho que a gente tem e quando vemos tudo debaixo da lama a gente fica desesperada”, afirma a empresária Fátima Grotti Fadel, proprietária da loja Carmen Steffens, localizada na rua Brigadeiro Rocha.

A via pública é um famoso ponto de alagamento em Guarapuava há cerca de quatro anos, quando moradores e comerciantes verificaram que o problema teve início. “No passado não acontecia isso. A gente teve um episódio, isso deve fazer uns 17 anos, que a água chegou próxima da porta, mas não aconteceu alagamento nenhum. Esses alagamentos estão ocorrendo faz uns quatro anos”, comenta a também empresária Neusa Fátima Previatti, que comanda a loja Expressiva há 25 anos no mesmo local.

E quando a água invade os estabelecimentos, os prejuízos são diversos. “Mercadoria graças a Deus nós não perdemos, mas tem a lavagem do tapete, dos móveis, inclusive o reparo de alguma mobília, e isso custa dinheiro”, pontua Fátima.

Já para Neusa, além das perdas materiais, que causam danos econômicos à empresa, também há a carga emocional. “Nesses últimos quatro anos a água já entrou aqui por quatro vezes. Já perdemos coisas, tem a questão dos móveis que sempre são danificados, nós já tivemos que trocar todo o piso da empresa e agora vamos ter que fazer reparos novamente. Além do nosso transtorno emocional, porque a cada chuva a gente fica apreensivo, tenso, sem saber se vamos passar por tudo isso novamente”, desabafa a empresária.

O descaso do poder público

Os residentes da rua Brigadeiro Rocha atestam que os alagamentos começaram há aproximadamente quatro anos e tem piorado a cada nova “melhoria” que é feita no local. “Alguns meses atrás colocaram uma máquina que foi mexido em algumas coisas, mas que realmente não solucionou o problema. A gente até acreditou que o que eles estavam fazendo, porque a gente é leigo, iria resolver a situação, mas infelizmente o processo que foi feito foi inútil, realmente não ajudou em nada”, afirma a empresária Neusa Previatti.

O poder público foi procurado pelos moradores e comerciantes em diversas ocasiões. Foram realizados abaixo assinados e protocolos na prefeitura em relação ao problema, que permanece sem solução.

“Já foi cobrado do poder público, foi feito um abaixo assinado no ano anterior, porque já são quatro anos que ocorre isso. Procuramos também os órgãos responsáveis para solucionar o problema, mas nada foi resolvido”, destaca Fátima Fadel.

O que resta aos residentes é continuar esperando a disposição e resolução dos órgãos competentes, com a incerteza do que irá acontecer na próxima vez que houver um grande volume de chuvas na cidade, como no dia de hoje.

Em nota enviada ao iPolítica em outubro, a prefeitura municipal afirmou que “dentro do programa de desobstrução das galerias, a Secretaria de Obras está dando prioridade para a resolução do problema na região central da cidade, especificamente neste ponto da Rua Brigadeiro Rocha”. Entretanto, parece que mais uma vez, o problema ficou sem solução.



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