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12/05/2020 – 11:09:17

Redação

Em live realizada no Facebook no início da noite desta segunda-feira (11), o secretário de saúde do município, Celso Goes, esclareceu questionamentos sobre a disparidade de informações do registro de um óbito por Covid-19 em Guarapuava.

A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde), em nota enviada à imprensa na última quinta-feira (07), afirmou que “o caso (óbito) foi descartado para Covid-19 após a investigação laboratorial e epidemiológica junto à Regional de Saúde”, alegando que “foram feitos dois testes (PCR – padrão ouro/Lacen) , em tempo oportuno, que deram negativo para Covid-19”.

Entretanto, segundo o secretário de saúde, o paradoxo ocorreu porque “todos esses documentos e laudos de laboratório, de laudos do Lacen, do atestado de óbito, de tudo que aconteceu durante esse período lá no Hospital São Vicente, porque veio de lá esse óbito, e quem faz são os médicos, eles encaminharam junto conosco todos esses documentos para Sesa, para o Ministério Público e para a Polícia Federal, que é o que a gente é obrigado a fazer, e para o Ministério da Saúde também. Evidentemente que já está tudo dentro do sistema, o que ocorre é que esse óbito a Sesa ainda não computou dentro do seu sistema”.

Comissão Médica Especializada

Durante a live, o secretário também explicou que o laudo do óbito foi emitido pela Comissão Médica Especializada em Orientação e Recomendação de Medidas de Enfretamento a Pandemia Ocasionada pelo COVID-19, instituída pela Portaria nº 262/2020.

“Esse comitê que faz a recomendação e que nós temos que acatar. Com relação a esse óbito, nós acatamos porque a comissão médica especializada colocou que houve um óbito por Covid-19 em Guarapuava”, pontou Goes.

A comissão é composta por 13 médicos das seguintes especialidades: infectologia, oncologia, cirurgia de cabeça e pescoço, cirurgia gástrica, cirurgia cardíaca, patologia, neurologia, pediatria, clínica geral e pneumologia. Ela também conta com representantes da Secretaria Municipal de Saúde, do Hospital São Vicente de Paulo, do Instituto Virmond, da coordenação dos cursos de medicina da Unicentro e da Campo Real, do Conselho Regional de Medicina e do Samu.

*A Sesa foi procurada para comentar as informações, porém não houve retorno até o fechamento desta matéria