Foto: Divulgação/Assessoria

06/12/2022 – 15:51:06

Redação

A longa fila de espera para realizar um exame de saúde através do sistema público, em Guarapuava, foi, novamente, levada até a tribuna da Câmara Municipal de Vereadores na sessão desta terça-feira (06). Após denunciar o problema ontem (05), a vereadora Professora Terezinha (PT) explicou que recebeu um relato de um profissional de saúde sobre a situação.

“Ontem, após o meu pronunciamento aqui, eu recebi um relato de uma pessoa da área de saúde, que por óbvio pediu para não ser identificada, mas que diz o seguinte: ‘desde junho houve um problema com a licitação da empresa que fornecia os materiais, equipamentos, para a realização do exame de eletrocardiograma’. E só de eletrocardiograma, em atraso, tem mais de 11 mil exames”, denunciou Professora Terezinha.

A vereadora, então, criticou a falta de efetividade do Poder Executivo e atrelou o problema da licitação à falta de uma boa gestão. “Se estão em atraso por conta de licitação é por falta de previsão, de gestão, de administração”, disse.

Segundo Professora Terezinha, o relato também indicou que faltam funcionários para realizar esses exames e que, atualmente, apenas duas pessoas estão fazendo este trabalho no município.

“O que está sendo realizado são exames sendo feitos por duas pessoas. Essas únicas duas pessoas têm que se organizar, fazer a escala de quais UBS irão atender e ainda fazer todos os procedimentos. Então o que se vê, nitidamente, é que precisa aumentar as equipes, colocar mais profissionais à disposição desta necessidade urgente da população para que se dê conta de superar estes números em atraso”, cobrou Professora Terezinha.

A vereadora pediu que a pasta responsável pela saúde no município tome medidas para garantir a prestação do serviço para a população e, principalmente, para acabar com a fila de atrasos.

“Então fica aqui, mais uma vez, o meu apelo à Secretaria de Saúde para que coloque mais funcionários nesta tarefa de realizar os exames em atraso e, ainda, de fazer os exames que estão sendo coletados, ou que são solicitados pelos médicos neste período, porque senão nunca mais nós daremos o atendimento à população que tem direito e que precisa por uma questão de salvar a vida”, enfatizou Professora Terezinha.

Confira o pronunciamento na íntegra