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Vereadoras de Guarapuava discutem violência contra a mulher em sessão da Câmara Municipal

Professora Terezinha, Cris Wainer, Prof.ª Bia e Bruna Spitzner marcaram o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher com discursos na tribuna do Poder Legislativo

Foto: Assessoria PT

25/11/2024 – 15:30:40

Redação

Nesta quinta-feira (25), as vereadoras de Guarapuava marcaram o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher com discursos na tribuna da Câmara Municipal. As parlamentares destacaram dados sobre feminicídios e violência de gênero, além de iniciativas locais e nacionais para enfrentar o problema.

A vereadora Professora Terezinha (PT) ressaltou a gravidade da situação, mencionando o aumento de casos de violência contra mulheres nos últimos anos. Ela destacou que a data é um momento para reforçar o compromisso com o combate à violência. “É muito alarmante ver notícias de mulheres que perdem suas vidas, muitas vezes dentro de suas casas, pelos próprios companheiros. As leis existem, mas precisam ser cumpridas. A educação e a conscientização são fundamentais para mudar essa realidade”, disse.

A vereadora Cris Wainer (PT) lembrou a origem histórica do Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher, instituído em homenagem às irmãs Mirabal, assassinadas na República Dominicana. Ela também mencionou casos recentes de feminicídios ocorridos na região, como os de uma jovem em Pinhão e de uma idosa em Guamiranga. “Esses episódios mostram que a violência contra as mulheres ainda é uma realidade que precisamos enfrentar com educação e ações concretas”, afirmou.

Prof.ª Bia (PV) abordou a importância de políticas públicas e da educação desde a infância como ferramentas para prevenir a violência de gênero. “É essencial trabalhar com crianças desde cedo, ensinando respeito e igualdade. Precisamos criar um ambiente onde o fim de um relacionamento não resulte em tragédias”, destacou.

A vereadora Bruna Spitzner (PP) apresentou dados sobre feminicídios no Brasil, apontando que o país ocupa o quinto lugar no ranking mundial de mortes de mulheres por questões de gênero. Ela destacou a importância de uma rede de apoio estruturada e do fortalecimento do sistema judicial. “Em Guarapuava, conseguimos avançar com uma rede de serviços que atende as mulheres vítimas de violência, mas ainda há desafios, especialmente no atendimento inicial e na conscientização sobre direitos”, disse.

Durante a sessão, foi ressaltado que Guarapuava está há mais de um ano sem registrar feminicídios consumados, resultado atribuído ao trabalho integrado de movimentos sociais e órgãos locais. Também foi dado início aos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que terão diversas ações de conscientização na cidade.

As vereadoras concluíram reforçando a necessidade de união entre sociedade e poder público para enfrentar a violência de gênero e promover mudanças culturais e estruturais.

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Arte: Jonathan Bemol/@jonathan.bemol
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