Foto: Dálie Felberg/Alep
O Paraná é o único estado do país a proibir a exploração do gás de xisto pelo método de fratura hidráulica – fracking. Na última semana, o governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou a lei 18.878, que veta o uso desta metodologia de extração de energia.
A nova lei, recém – sancionada, torna o veto definitivo, a proibição do fracking está alinhada ao projeto de desenvolvimento traçado pelo governador Ratinho Junior, que quer posicionar o Paraná como um dos principais produtores de alimentos do mundo.
“Temos uma vocação consistente no agronegócio sustentável, que irriga a economia do interior, pulsa nas cidades e bate recordes todos os anos. Por outro lado, também somos um grande produtor de energia renovável, a hidrelétrica. Então não tem sentido permitir o fracking”, defende o chefe da Casa Civil.
Nem mesmo o anúncio da Agência Nacional do Petróleo de que entrará com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a lei do Paraná preocupa o governo. “Qualquer demanda judicial será respondida e defendida. O Estado tem o direito de legislar sobre o meio ambiente”, reforça Silva.
ANP vai à Justiça
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) vai entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a lei estadual 19.878, do estado do Paraná, que proíbe definitivamente a produção não convencional de gás natural por meio do fraturamento hidráulico em poços de produção. A agência vai argumentar que a legislação estadual invade a competência da União para o tema.
Na última quarta-feira, o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), sancionou a lei a lei que substitui uma moratória de dez anos que estava em vigor e amplia regras para proteção de solo. A lei estadual 19.878 partiu de um projeto dos deputados Evandro Araújo (PSC), Cristina Silvestri (PPS), Goura (PDT), Marcio Pacheco (PDT), que foi aprovado em junho pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
“O agronegócio é a principal fonte de riqueza do Paraná. O fracking traz um dano irreparável e irreversível ao meio ambiente e a produção agrícola”, afirmou Márcio Pacheco à assessoria de comunicação da Alesp.
Atualmente, o Paraná não tem atividade de produção de petróleo e gás, nem sequer convencional. A Bacia do Paraná, contudo, que se estende por outros estados, tem um potencial ainda não explorado para produção de gás natural partir de formações de folhelho (o chamado “gás de xisto”).
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