O médico José Jacyr Leal Junior que falou sobre o projeto de lei da deputada Mabel Canto que dá o direito das gestantes escolherem a modalidade de parto. Foto: Orlando Kissner/Alep
Dircom Alep
A deputada Mabel Canto (PSC) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná, durante a sessão plenária desta segunda-feira (25), para fazer uma defesa apaixonada do direito de escolha das paranaenses pelo modo como desejam ter seus filhos. “Não cabe dizer qual é o melhor tipo de parto, nem enaltecer ou denegrir qualquer uma das vias de parto”, afirmou a parlamentar sobre o projeto de lei 161/2019, de sua autoria e aprovado em primeira discussão ainda durante a sessão, que garante à parturiente o poder de escolha sobre a modalidade de parto que atende melhor às suas convicções, valores e crenças.
“Também garantir a igualdade e a isonomia para todas as mulheres, sejam elas usuárias do SUS, dos planos de saúde ou do sistema particular. A verdade é que a vontade da gestante já é atendida no particular ou nos planos de saúde, porque estas mães pagam. Acontece que direito não é só de quem paga, é universal, independente de questões econômicas e socais”, explicou Mabel, sob os aplausos de mulheres que acompanhavam sua fala das galerias. O projeto de lei altera a lei 19.701 de 2018 que já informa e protege as gestantes e parturientes sobre a violência obstétrica.
Para reforçar sua posição, Mabel Canto convidou a palestrar da tribuna, durante o horário do Grande Expedeinte, o médico José Jacyr Leal Junior, presidente do Centro Fetal Batel, de Curitiba. “No SUS, por questões técnicas, de localização ou por falta de condições, os médicos acabam levando o máximo possível de mulheres para a cesariana e as outras para o parto normal, daquelas que está mais fácil e aí os desvios acontecem. Existem partos fáceis e difíceis, mas só se pode saber qual é o melhor quando a criança já nasceu”, frisou o ginecologista que listou, também durante sua explanação aos deputados, os riscos e complicações do parto natural.
De acordo com Mabel Canto, garantir o direito de escolha da modalidade de parto que as mães decidirem é fundamental. “Não devemos obrigar ninguém a fazer aquilo que não quer. Se uma mãe decide pelo parto natural, ela deve ter esta opção, mas se quiser fazer o cesariano, seu direito deve ser garantido a ela. Com nosso projeto, queremos que as gestantes e parturientes, durante o pré-natal, sejam orientadas pelo médico, saber os prós e contras, mas vantagens de cada tipo de parto e só então escolher, de acordo com suas crenças e convicções”, ressaltou.
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